Sim, utilizamos como justificativa, mas, vamos combinar? OH desculpinha fajuta essa hein?! Porque, as coisas não ACONTECEM assim e não somos tão inocentes quanto queremos aparentar! Não, um vento não vai ser o responsável por juntar as pessoas e elas param de pensar, quando perceberem estão lá se beijando. Não! O professor Xavier, do X-Men, não vai travar a sua mente e depois que o efeito passar você estará lá com a outra pessoa. Não, nada disso acontece assim (estalando os dedos)! Se algo aconteceu é porque ambas pessoas quiseram, desejaram e estavam impulsionadas a isso, podem não ter planejado aquele momento, mas SIM queriam que acontecesse. Para que uma atitude seja colocada em prática um desejo estava no seu interior, tomou uma força e foi colocado para fora.

Ou no segundo exemplo, que dei no começo do texto, se você fez o ato sexual sem ser a hora e com os devidos cuidados que pregam por ai (que eu não concordo, mas amém. Rs') sabe muito bem o que isso pode gerar doenças ou uma vida (é pra isso que o ato serve né? Rs'). Você pode não ter pensado ou planejado, mas a partir do momento que fez se expôs aos riscos. 

Talvez agimos assim porque temos medo de assumir que queríamos que realmente acontecesse ou para que o outro não crie expectativa... Há tantos outros motivos, para cada situação e pessoa será um. Mas acredito, por muitas coisas que já passei, que vi ou conversei, o que nos move a falar isso é o medo. Sim, o medo! Medo de encarar aquilo que se quer, de assumir as consequências dos seus atos ou de assumir o que sente, de ser ridicularizado (a), ter errado e etc. Se fizemos isso algum dia e pararmos para analisar, era o medo que nos impelia de acreditar de que "aconteceu...rolou". Porque dizemos isso para enganar os outros e a nós mesmos, ou seja, mentimos.

O que temos que observar, além do motivo, é que estamos tão acostumados a não assumir o que fazemos, ou que está dentro de nós, e a responsabilidade de nossos atos, que "fingimos" que somos crianças, bancamos O inocente (que não somos em nada) e que não sabemos o que fazemos. E sabemos, aaaaaah, como sabemos! É como se nós fossemos vítimas do "destino", e ele faz conosco o que bem quer. Estamos muito mal acostumados em deixar o controle da nossa vida nas mãos das situações ou das pessoas. Só nos falta coragem! 

Então, que diante desses momentos que eu e você possamos assumir o nosso lugar e assumir que não aconteceu por acaso ou porque rolou o clima, mas porque havia um desejo sim! E que houve arrependimento ou não! Que possamos assumir! Essa é a palavra, assumir quem nós somos, o que queremos e o que fazemos! Vamos assumir o controle da nossa vida!