Esses dias li um texto, maravilhoso por sinal, que orienta sobre a importância de intercedermos. Vou até compartilhar aqui. O interessante é que me levou a refletir sobre como está a minha oração, exatamente a pergunta do título. Então vamos a ela?!
Já aprendi, até falei no canal, que a oração é o nosso diálogo com Deus, aquilo que nos mantém unidos a Ele. Sem oração não há como nos achegarmos a Deus e nem conhecê-lo. Há muitas maneiras de falar com Ele, assim como há inúmeras maneiras de falar com nossos amigos e familiares. Mas como temos usado esse grande instrumento? Só para falar, falar e pedir as coisas? Ou também para nos aproximarmos de Deus, conhecê-lo, deixar que Ele nos ame e ouvi- lo?
Quanto muitas vezes saímos da nossa oração ou de grandes momentos de oração vazios não só de nós mesmos mas também de Deus? Porque só soubemos falar, falar e pedir, não deixamos que a dinâmica da oração aconteça dentro de nós como ela realmente é. Acaba sendo mais um monólogo do que um diálogo. Isso é algo que devemos corrigir! Quando nos colocamos diante de Deus precisamos pensar e ouvir aquilos que nós estamos apresentamos para ver até que ponto há verdade e se estamos tirando o D e o S da palavra Deus e deixando só o Eu. Como diz no texto é importante sim desabafarmos, poxa Deus é nosso melhor amigo, mas não devemos usar a oração como "privada", evacuarmos o que precisa e darmos descarga, e pronto! Ela é algo muito valioso e sagrado. Deus também quer "desabafa"com a gente, sabia? Ele quer dizer o quanto nos ama!
Tá, mas o texto que compartilhei (caso não tenha lido ainda), fala do fato de intercedermos e não só da nossa postura individual na oração, então o que tem a ver uma coisa com a outra? Acredito que antes de intercedemos precisamos refletir como nos portamos na oração para que assim possamos orar pelos outros da forma correta e não como uma máquina de receber os milagres que eu quero, tanto para mim quanto para os outros. Preciso entender a dinâmica da oração, que é uma dinâmica de amor e confiança, para então poder apresentar Aquele que tem o controle de tudo a vida daqueles que eu amo e que precisam da presença Dele,e não só dos seus milagres.
Então, o segundo ponto que devemos parar e pensar é: como estou na minha oração? Mais egoísta ou altruísta? Tenho pedido só por mim e esquecido do outros? Precisamos equilibrar e aprender a dividir (rs'), até mesmo na nossa oração. Não é pedir só por mim ou só pelos outros, todos merecem e precisam estar nos braços de Deus por isso devo entregar tudo e todos a Ele. Isso desde as pessoas que eu amo até as que eu odeio (sim, até eles. rs').
Oramos pelos outros porque muitas vezes somos essa ligação entre elas e o céu. Não porque somos melhores, jamais, mas por saber o quanto isso faz bem, estar nos braços do Pai, e porque muitas vezes eles não conseguem ou não acreditam. Porque, também, sabemos o quanto Deus pode agir mesmo que haja uma pequena abertura. Ele tudo pode transformar pela força da oração, como Monsenhor Jonas insiste em dizer.
Por isso é importante refletirmos e analisarmos como está a nossa oração para que ela cause efeito em nós e nos outros. Porque não é algo qualquer. Como já disse aqui, talvez se orássemos mais de todo coração e alma, com reta intenção Deus faria muito mais do que já faz e não estaríamos em uma situação deprimente como está. Então, diante deste texto da Canção Nova que nos possamos rever nossas atitudes com Deus e dar um passo para mudarmos o que precisa, e assim sermos mulheres e homens de oração.