Há semanas atrás o nosso país foi surpreendido com a história do estupro coletivo que a jovem Beatriz sofreu, o que causou revolta há muito. Como se não bastasse essa crueldade com a garota, os "monstros" (porque não podemo chamá-los de seres humanos) divulgaram nas redes sociais as cenas do crime. Isso tudo gerou muitas mobilizações em apoio a menina e repúdio a esse tipo de crime e aos "monstros", tanto dentro quanto fora da internet. O caso se tornou mais polêmico após a divulgação de vídeos, fotos e áudios da garota posando com armas e se portando de maneira bem vulgar. O que deixou no ar a dúvida se o estupro aconteceu ou não.
Tanto no dia quanto durante a semana, cada hora que eu me deparava com um post, opiniões ou novas notícias sobre o caso, que tomou conta de inúmeros meios de comunicação de forma muito intensa, eu me perguntava: Até quando esse assunto e esse caso serão abordados com tanta garra pela mídia e por nós? Quando cairá no esquecimento? Foi por este motivo que demorei para escrever sobre esse assunto, porque vontade não faltava em, também, expor minha opinião, mas me contive. Eu queria ver até quando as pessoas teriam empenho e qual seria a reação de tantos diante do assunto ESTUPRO, e do caso desta garota também.
Infelizmente, aconteceu aquilo que "suspeitava", o assunto não tem mais tanto espaço na mídia quanto antes e está esfriando. Mais uma vez um assunto grave serviu apenas para aumentar audiência dos meios de comunicação. Não vejo mais os "especialistas" falando sobre o assunto, encontrando culpados e soluções. É até mesmo preferível que não se discuta de forma exagera e desequilibrada, como estava acontecendo, porque isso não trará soluções reais.
Será que todos aqueles que se posicionaram sobre o assunto ou o caso pararam para pensar, realmente, na gravidade de tudo isso? Pensaram que a história dessa menina, ou o fato dela ter sido estuprada de forma tão asquerosa, representa na realidade milhares de pessoas que sofrem esse tipo de crime diariamente? Porque não vamos ser inocentes, sabemos muito bem que isso atinge meninas e, também, meninOs, independente da idade, classe, credo ou cor. O estupro, abuso ou moléstia sexual pode ter acontecido, ou ainda acontecer, com alguém muito próximo de você, do lado da sua casa. Você sabia disso? Será que paramos para pensar nisso?!
Milhares de pessoas passam por esse tipo de crime e nem sabemos, porque, óbvio, que eles não vão falar, muitos sentem medo por vários motivos. Vendo por outro lado, como eles teriam coragem de contar e denunciar algo do tipo se a sociedade não os protege? Se tudo hoje em dia virou normal, a putaria é super normal e muitas vezes romantizada por ai. Fora que muitos até tentam contar mas acabam sendo tachados de mentirosos ou loucos. Tantas são as situações, a história é muito mais complexa do que podemos imaginar e ainda temos a cara de pau de gritar aos quatro cantos soluções sem nem antes conhecer a realidade deste tipo de ato.
Hoje, quero com esse texto aumentar a chama sobre esse assunto, que talvez esteja quase se apagando dentro de você, mas que isso aconteça com equilíbrio. Reflita sobre isso com os pés no chão, porque infelizmente esse tipo de coisa não acabou só porque a mídia deixou de falar com tanto fervor ou porque não há mais discussões nas redes sociais. A autoridades precisam mudar suas atitudes, mas nós também, não tire o seu time de campo! Comece a rever seus conceitos e pensamentos acerca da sexualidade, tire um pouco os olhos de você e olhe para o lado, observe mais aquilo que está ao seu redor e se perceber que algo está errado questione, investigue. Não seja tão distraído quanto tem sido, porque talvez os sinais estão na sua frente mas não tem enxergado. Ou, ainda, talvez há alguém sofrendo calado mas que em seus olhos grita a dor que tem em sua alma. Claro, cuide das pessoas que estão ao seu lado, principalmente das crianças, não confie em qualquer um e nem as deixe sozinhas, mesmo que seja alguém que não demonstre ser ruim (Lembre-se que o mal está disfarçado de coisa boas e bonitas). Como diziam os mais velhos: todo o cuidado é pouco.
Ah! E não interessa se a garota foi estuprada ou se ela consentiu, se gostava desse tipo de coisa e etc. Nenhum desses aspectos diminuem a gravidade, tanto um lado quanto o outro são extremamente sérios e merecem a nossa atenção. Então que todos nós possamos manter os nossos olhos bem abertos diante desse e de outros assuntos que ferem profundamente a vida de tantos. Façamos a nossa parte com toda a garra e equilíbrio, independente se as autoridades e a mídia dão atenção.
Infelizmente, aconteceu aquilo que "suspeitava", o assunto não tem mais tanto espaço na mídia quanto antes e está esfriando. Mais uma vez um assunto grave serviu apenas para aumentar audiência dos meios de comunicação. Não vejo mais os "especialistas" falando sobre o assunto, encontrando culpados e soluções. É até mesmo preferível que não se discuta de forma exagera e desequilibrada, como estava acontecendo, porque isso não trará soluções reais.
Será que todos aqueles que se posicionaram sobre o assunto ou o caso pararam para pensar, realmente, na gravidade de tudo isso? Pensaram que a história dessa menina, ou o fato dela ter sido estuprada de forma tão asquerosa, representa na realidade milhares de pessoas que sofrem esse tipo de crime diariamente? Porque não vamos ser inocentes, sabemos muito bem que isso atinge meninas e, também, meninOs, independente da idade, classe, credo ou cor. O estupro, abuso ou moléstia sexual pode ter acontecido, ou ainda acontecer, com alguém muito próximo de você, do lado da sua casa. Você sabia disso? Será que paramos para pensar nisso?!
Milhares de pessoas passam por esse tipo de crime e nem sabemos, porque, óbvio, que eles não vão falar, muitos sentem medo por vários motivos. Vendo por outro lado, como eles teriam coragem de contar e denunciar algo do tipo se a sociedade não os protege? Se tudo hoje em dia virou normal, a putaria é super normal e muitas vezes romantizada por ai. Fora que muitos até tentam contar mas acabam sendo tachados de mentirosos ou loucos. Tantas são as situações, a história é muito mais complexa do que podemos imaginar e ainda temos a cara de pau de gritar aos quatro cantos soluções sem nem antes conhecer a realidade deste tipo de ato.
Hoje, quero com esse texto aumentar a chama sobre esse assunto, que talvez esteja quase se apagando dentro de você, mas que isso aconteça com equilíbrio. Reflita sobre isso com os pés no chão, porque infelizmente esse tipo de coisa não acabou só porque a mídia deixou de falar com tanto fervor ou porque não há mais discussões nas redes sociais. A autoridades precisam mudar suas atitudes, mas nós também, não tire o seu time de campo! Comece a rever seus conceitos e pensamentos acerca da sexualidade, tire um pouco os olhos de você e olhe para o lado, observe mais aquilo que está ao seu redor e se perceber que algo está errado questione, investigue. Não seja tão distraído quanto tem sido, porque talvez os sinais estão na sua frente mas não tem enxergado. Ou, ainda, talvez há alguém sofrendo calado mas que em seus olhos grita a dor que tem em sua alma. Claro, cuide das pessoas que estão ao seu lado, principalmente das crianças, não confie em qualquer um e nem as deixe sozinhas, mesmo que seja alguém que não demonstre ser ruim (Lembre-se que o mal está disfarçado de coisa boas e bonitas). Como diziam os mais velhos: todo o cuidado é pouco.
Ah! E não interessa se a garota foi estuprada ou se ela consentiu, se gostava desse tipo de coisa e etc. Nenhum desses aspectos diminuem a gravidade, tanto um lado quanto o outro são extremamente sérios e merecem a nossa atenção. Então que todos nós possamos manter os nossos olhos bem abertos diante desse e de outros assuntos que ferem profundamente a vida de tantos. Façamos a nossa parte com toda a garra e equilíbrio, independente se as autoridades e a mídia dão atenção.
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