.

Hoje, após uma partilha rica com um grande amigo, esse foi o sentimento que veio.

Em meio a tantas lembranças boas sobre Deus, evangelização e comunidade, o desejo de estar mais com Deus e ser mais Dele só aumentou.

O desejo para que eu nunca, NEVER, me esqueça dos sentimentos, das experiências, das vivências, histórias e aprendizados que Deus me permitiu nestes anos com Ele.

Não esquecer, permite com que, mesmo nas cordas bambas da vida, eu não caia no fundo do poço que está ali embaixo esperando só uma queda minha. Se eu desequilibrar ou cair, sei muito bem de onde eu pertenço e como, para onde voltar.

Lembrar-se do que Deus fez em tempos de grandes graças nos permite buscar ser fiel e nunca desistir Dele, e de tudo o que Ele quer para cada um de nós.

Cada momento faz com que eu ganhe força para ter uma nova vida sempre, nadar contra a maré e seguir buscando conversão diária.

Não me esquecer de tudo o que já se passou, faz com que eu não perca a essência que Ele colocou em mim.

.

Não sei onde você está hoje, o que está vivendo, se a vida está fácil ou difícil, se está prazerosa ou sem gosto. Seja o que for, que hoje o Espírito Santo te recorde de tudo o que Deus fez e te permitiu viver, para quê você viva o que Ele sonhou para você.

Para que você viva o que realmente te faz feliz. 😁

PS.: Obrigada aos amigos que sempre partilham, vocês me edificam. 

#Amigospelafé #AmizadeemCristo #LembreSe #FaçaMemoria

Essa é uma pergunta básica da vida, quem nunca "discutiu" ou ouviu de alguém que a maneira como colocamos a comida no prato está errada? Cara, se você nunca ouviu, parabéns, uma discussão a menos. 

Pode parecer besta e sem sentido essa discussão, e de fato é (rs'), mas essa simples ação do dia a dia gerou uma baita discussão polêmica um tempo atrás. Os "especialistas" começaram a associar que o fato do feijão estar por baixo do arroz é o significado da supremacia branca e o arroz estar abaixo do feijão é a cultura negra que está acima de todo preconceito/racismo. Sim, conseguiram polarizar até o arroz com feijão.

Quem acompanha o blog e o canal no YouTube, sabe que adoro uma análise e uma reflexão acerca dos assuntos da vida, mas daí a polarizar, fazer de algo, como o fato de eu me alimentar, ser uma ofensa ao meu próximo, já ultrapassa todos os limites. Sim, tudo na vida tem um significado, mas nem sempre são os significados mirabolantes que criamos na nossa cabeça, muitas vezes com base em nossos traumas e achismos. Sim, muitas vezes nós "brigamos" bastante ao longo da vida. Buscar na história o por quê de alguns se comportarem assim ou assado só para defender e argumentar uma ideia, nem sempre traz reflexões frutuosas, muito menos a solução. Como dizia uma ex-chefe minha: "Pare de gastar fosfato com coisas que não te levarão a nada"

A única coisa que concordo é que essa briguinha: Team arroz X Team Feijão, gera uma reflexão: eu não aceito o outro ser diferente. Se não é igual a mim, preciso dizer que o que a pessoa faz é errado, para ele ser igual a mim. Se o outro coloca o feijão da maneira que eu não faço, ele está errado. Sinto lhe informar, mas não é verdade.

Nem tudo na vida é oito ou oitenta, por exemplo, o fato de eu não gostar de filme de terror não faz dos atores ou diretores menos competentes, eu não ser da Renovação, mas pertencer a uma pastoral não me faz ser mais ou menos de Deus. De fato, gastamos nosso fosfato com discussões, reflexões e ações que não nos levam a nada, a não ser a um abismo profundo.

Talvez, nossa discussão devesse ser em: quantas pessoas conseguem ter arroz e feijão no prato? Os filmes terem mais qualidade e saber comunicar o certo ou o meu irmão saber ser Cristo aonde ele for.

Talvez, e só talvez, gastamos tanto tempo com nada, porque não temos a coragem de encarar a verdade e os fatos, porque é mais fácil eu convencer o outro da minha verdade e não entender o por quê ele é assim, ou ainda, admirar as diferenças com respeito.

Então, não importa se você coloca arroz por cima do feijão ou o arroz por baixo do feijão, o importante é você se alimentar, comer nutrientes e aumentar sua energia para aguentar o restante do dia. Louvar e agradecer a Deus por ter comida em casa, orar e ajudar aqueles que não têm nem arroz e nem feijão no prato.

Ah, e mais uma coisa, segundo especialistas: nem um e nem outro estão certos, o correto é colocar o  arroz e o feijão um do lado do outro. #Fui

Enfim, 2021 chegou e ainda estamos mergulhados na lama da pandemia, repletos de podridão do homem, discussões sem fim, atitudes vazias e corações tomados pelo egoísmo e arrogância. 

 Esse texto é apenas para compartilhar o que muitos de nós temos enxergado com nesse período: reflexo ou um "desenho" perfeito do coração do homem, principalmente, quando o assunto é DEUS, AMOR AO PRÓXIMO. 

O coração do homem decidiu se fechar as coisas do céu, as suas belezas, porque acha que tudo salva antes de Deus. Se fechou para a Eucaristia, a oração, a caridade e a disponibilidade, para se abrir aos vícios, a difamação e fake news, ao egoísmo e indisponibilidade. Uma geração que passou a confiar 100% na palavra de homens maus e gananciosos, tendenciosos e que só falam para conseguir o que querem (Seja, político ou ministro, presidente ou governador). Se fechou para a "reunião" segura com máscara e álcool gel, mas se abriu para as festinhas repletas de vícios e sem nenhuma medida de segurança, afinal o vírus ataca só a "aglomeração" controlada da igreja. O coração do homem se fechou a luta diária da oração e a busca de um coração contrito, se abriu para a correria da bola e o gol que só traz uma alegria momentânea, o futebol virou essencial e a missa algo "banal".

Enfim, o coração do homem se fechou, se trancou para Deus porque entende que ir até Ele, em um Templo, não tem mais serventia, neste momento o que "vale é a vida, é preservar a vida", como se Deus e a instituição Igreja, não se importassem mais com as vidas perdidas por irresponsabilidade dos outros, que defender sua abertura é a mesma coisa que ir contra a vida. Assim como entendem que quem detesta o Lula é gamado no Bolsonaro. A Igreja, a Missa, o Grupo de oração e Deus só tem serventia,  quando eu ou quem eu amo está a beira da morte, quando o apuro é enorme e todas as soluções já se esgotaram. Deus já não é mais o príncipio, é apenas o meio para que eu não chegue ao fim de tudo. 

O pior, é ver que aqueles que optaram em se fechar para Deus, fizerem de tudo para "obrigar" todos a se fecharem para Ele. Querem enfiar em nossas cabeças e corações, por meio do medo, que Deus/Igreja não é essencial, aliás ela só serve para "orar", como se isso fosse muito pequeno. Não é que não querem enxergar, eles sabem muito bem o poder de uma oração, sabem muito bem o poder de uma pessoa que crê em Deus e leva o seu Evangelho (as de verdade e não as de mentira), por isso mesmo insistem em tomar decisão como se eles fossem as pessoas mais preocupadas com o bem do país e da nação, MENTIRA! Se importasse mesmo com o bem de todos, tomariam decisões antes e corretas desde o começo, fariam menos discursos e teriam mais ações.

Eu entendo, que você talvez não aceite o pedido de tantos fiéis, mas poderia ao menos respeitar a dor que nós sentimos em não tocar naquilo que mais amamos e nos dá força. O respeito que é tão colocado nesse mundo, mas que é pouco praticado. Para você não é importante ou essencial, mas para nós é TUDO. 

A pandemia só veio para gritar aos nossos olhos o quanto o homem está com o coração fechado, e pior não tem nenhum um pingo de vontade de abri-lo, tanto para Deus quanto para o amor DE VERDADE e não esse que só fica nos discursos e vídeos do Instagram. Apesar da pandemia ser culpa do homem, do mundo inteiro, não "aproveitamos" ela para o bem, não lutamos de fato para sair dela, apenas nos deixamos afogar por essa lama de podridão que ela revelou, porque não temos força para isso. Continuaremos não tendo enquanto nosso coração estiver fechado para Deus/Amor e aberto para a podridão do homem, mas que para nós brilha como algo belo. 

Sinceramente, no pós pandemia o coração do homem não se abriu, talvez assim como a doença teremos que lidar com enormes consequências e, talvez, a pior delas o homem continua com o coração fechado. Mas, como confio em Deus, com a igreja aberta ou fechada, tenho a esperança que possamos ser surpreendidos positivamente. Que eu e você, que acreditamos em Deus e vivemos a experiência do amor de Deus na igreja e nos irmãos, possamos continuar lutando com as armas que temos e que não nos entreguemos aos lobos vestidos em pele de cordeiro. Oremos por aqueles que sofrem seja pelo motivo que for, para que Deus seja sua força e mostre o caminho para passar por essas trevas.