Monstros S.A um dos títulos infantis mais conhecidos e assistidos não só pelas crianças mas, também, pelos adultos. Um filme que nos ensina uma lição muito profunda e bonita. Sobre ela que vamos falar hoje.
Só para relembrar: O filme mostra como é o mundo dos monstros, especificamente, a história de dois monstros, James Sullivan e Mike, que além de parceiros no trabalho são melhores amigos. Trabalham em uma fábrica de monstros que gera energia para a cidade inteira. Essa geração de energia acontece da seguinte maneira: cada dupla de "funcionários" recebem diversas portas durante o expediente, onde seu colaboradores precisam entrar e assustar as crianças, estas são consideradas tóxicas pelos monstros. Por isso o trabalho deve ser feito e nenhum objeto deve ir para o mundo dos monstros. Porém, em um certo dia Sully e Mike conhecem a Boo, uma criança muito fofa e simpática que acaba indo parar no mundo dos monstros. Por terem desrespeitado as regras da empresa Mike e Sully passam por muitas enrascadas para devolverem a criança e ao mesmo tempo para não serem descobertos. Ao final, descobrem que na realidade a Boo não foi parar em seu mundo por acaso, mas por uma armação do dono e de um funcionário da fábrica. Que utilizariam o grito da garota para gerar energia por muito tempo. Ao final, Sully e Mike descobrem que não é só o grito das crianças que gera energia mas sua risada também, aliás este gera muito mais energia. Então Mike toma o lugar de Sully, trocam o momento assustador por uma comédia.
Ufa! Este foi um breve resumo, agora vamos à análise né?
Mike e Sully descobrem depois de muito tempo e "sofrimento" que aquilo que eles entendiam a vida inteira não era tão bom assim. Porque passaram a vida inteira assustando as crianças no período da noite, mas ao final, com aquela garotinha, aprenderam que fazer o outro sorrir rende muito mais a toda uma cidade.
Eis o ponto onde devemos prestar atenção! Fazer ou ter atitudes que fazem as pessoas sorrir compensa muito mais do que atitudes que arranque lágrimas das pessoas. O quanto hoje em dia as pessoas se empenham mais em fazer as outras chorar, seja com ou sem intenção. Por vezes, eu e você, estamos tão dentro da correria do dia que entramos na correnteza a ponto de fazer mal aos outros. Perdemos a capacidade de fazer o outro sorrir. Aliás, nem ligamos se o outro sorri ou chora.
Sabe quando que prestaremos atenção e iremos valorizar o sorriso do outro? A resposta está no filme: é quando a nossa criança interior, fofa e cheia de inocência, nos encontrar e nos dar um choque de realidade, mostrar que a vida não é um quarto escuro cheio de monstros que nos assustam, mas sim de pequenas situações, até bobas, que trazem a alegria. A vida é uma longa caminhada de alegria e comédia, mas que para enxergarmos precisamos enxergar com os olhos de criança.
Assim como no filme nós possamos aprender a valorizar o sorriso do outro e o nosso, nos esforcemos para fazer os outros felizes e não o contrário. Vejamos que vale mais fazer o outro sorrir do que chorar.
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