Não tenha dó de ninguém! Tenha compaixão
By Juuliana Priscila - 23:12
É estranho pensar que não devemos ter dó de ninguém, ainda mais em tempos onde a maldade e o egoísmo imperam. Onde o discurso mais usado é o amor, empatia e compreensão. Parece algo tão frio e cruel pensarmos assim, mas com o tempo aprendemos que sentir dó não ajuda ninguém e nem muda a situação. Pelo contrário, faz um estrago na vida de quem sofre e não produz frutos.
O sentimento de dó é algo momentâneo, não gera em nós o "impulso" de ajudar ou ser mais caridoso, não gera nada, fica apenas no sentimento. Já a compaixão nos coloca no lugar do outro, tentar entender a sua situação e produz em nós uma atitude de ajudar o próximo. Mesmo que essa ajuda seja "apenas" com conselhos ou abraços.
Acha que eu estou exagerando? Então vamos lá, lembre de situações em que as pessoas usaram a frase "coitado", "que dó"... ou isso pode até mesmo ter sido falado por você. Agora vamos analisar, quantas vezes esse sentimento gerou atitudes concretas para ajudar o outro que sofria? Nenhuma né? Eu pelo menos não vi nenhuma ação acontecendo ao término dessas frases.
Geralmente esse sentimentos fazem com que a pessoa que sofre se sinta vítima e não impulsione a lutar para melhorar, caí no comodismo. É como aquela velha frase da hiena "Oh céus, oh vida". Porque ao ouvirmos o seu sofrimento, por ser tão pesado, achamos que a pessoa é injustiçada e que a vida é malvada com ela. Aliás, culpar a vida é o que mais acontece nesses momentos.
Nessas horas lembro de algo que aprendi com a minha tia, muito sábia por sinal: não podemos achar que as pessoas são coitadas, que a vida é cruel ou que elas não mereciam. Porque isso pode ter sido consequência da escolha que ela fez ou é algo que precisa passar, a vida quer ensiná-la a algo.
Essa afirmação é um fato, não temos sabedoria para entender a nossa própria vida quem dirá fazer juízo do que acontece ou não na vida da pessoa. Nem tudo o que a pessoa nos conta é de fato o que aconteceu e nem sabemos o que precedeu toda a situação.
Pensar isso não é fazer com que a compaixão ou empatia sumam, ou ainda tornar nosso coração frio, mas é nos levar a enxergar a profundidade das coisas e a ter uma vida mais verdadeira. Sermos mais sinceros e menos hipócritas. Porque ter "dó" de alguém e continuar no ponto que eu estou não vai mudar a situação, talvez até piore, como já falei. Compaixão e empatia exigem de nós atitude, atitude de sair do meu mundo e entrar na do outro.
Se todos os sentimentos de "dó" que já sentimos fossem convertidas em ajuda o mundo seria outro! Não haveria tanta discussão, briga ou divisão. Não haveria tanto desrespeito ou preconceito com o próximo, muito menos os julgamentos. O nosso problema atualmente é sentir e falar demais, mas fazer de menos. É ter muita coragem para montar textão nas redes sociais para apontar as injustiças do mundo, mas não levantarmos a bunda do sofá e ajudar quem está dentro da nossa própria casa.
Dó não salva ninguém! Mas a sua compaixão e empatia podem mudar a vida de alguém, pode impulsionar a lutar ou a buscar uma solução. Então que tenhamos mais compaixão e menos dó.
O sentimento de dó é algo momentâneo, não gera em nós o "impulso" de ajudar ou ser mais caridoso, não gera nada, fica apenas no sentimento. Já a compaixão nos coloca no lugar do outro, tentar entender a sua situação e produz em nós uma atitude de ajudar o próximo. Mesmo que essa ajuda seja "apenas" com conselhos ou abraços.
Acha que eu estou exagerando? Então vamos lá, lembre de situações em que as pessoas usaram a frase "coitado", "que dó"... ou isso pode até mesmo ter sido falado por você. Agora vamos analisar, quantas vezes esse sentimento gerou atitudes concretas para ajudar o outro que sofria? Nenhuma né? Eu pelo menos não vi nenhuma ação acontecendo ao término dessas frases.
Geralmente esse sentimentos fazem com que a pessoa que sofre se sinta vítima e não impulsione a lutar para melhorar, caí no comodismo. É como aquela velha frase da hiena "Oh céus, oh vida". Porque ao ouvirmos o seu sofrimento, por ser tão pesado, achamos que a pessoa é injustiçada e que a vida é malvada com ela. Aliás, culpar a vida é o que mais acontece nesses momentos.
Essa afirmação é um fato, não temos sabedoria para entender a nossa própria vida quem dirá fazer juízo do que acontece ou não na vida da pessoa. Nem tudo o que a pessoa nos conta é de fato o que aconteceu e nem sabemos o que precedeu toda a situação.
Pensar isso não é fazer com que a compaixão ou empatia sumam, ou ainda tornar nosso coração frio, mas é nos levar a enxergar a profundidade das coisas e a ter uma vida mais verdadeira. Sermos mais sinceros e menos hipócritas. Porque ter "dó" de alguém e continuar no ponto que eu estou não vai mudar a situação, talvez até piore, como já falei. Compaixão e empatia exigem de nós atitude, atitude de sair do meu mundo e entrar na do outro.
Se todos os sentimentos de "dó" que já sentimos fossem convertidas em ajuda o mundo seria outro! Não haveria tanta discussão, briga ou divisão. Não haveria tanto desrespeito ou preconceito com o próximo, muito menos os julgamentos. O nosso problema atualmente é sentir e falar demais, mas fazer de menos. É ter muita coragem para montar textão nas redes sociais para apontar as injustiças do mundo, mas não levantarmos a bunda do sofá e ajudar quem está dentro da nossa própria casa.
Dó não salva ninguém! Mas a sua compaixão e empatia podem mudar a vida de alguém, pode impulsionar a lutar ou a buscar uma solução. Então que tenhamos mais compaixão e menos dó.
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