Vamos de mais contribuição dos nossos leitores, gosto assim! 

Diante do cenário de pandemia que estamos enfrentando, diversos são os discursos políticos, todos com o intuito de que acreditemos que estão sempre pensando no bem da população. 

As medidas de prevenção adotadas pelas autoridades vêm sempre acompanhadas do discurso “nossa preocupação é preservar as vidas”, “precisamos priorizar a vida e saúde da população”, “a vida em primeiro lugar” e tantas outras frases. 

Mas será que realmente todos os políticos estão tão preocupados assim com a vida da população como fazem crer em seus discursos?

As notícias sobre a pandemia da Covid-19 já vinham à tona desde o seu início na China, a qual rapidamente se alastrou por diversos países. 

Considerando a rápida transmissão do vírus pelo mundo, bem como a possibilidade de o Brasil também ser vítima dessa pandemia, chegou-se a questionar a realização do carnaval, uma vez que a referida festividade reúne pessoas de todo o mundo. No entanto, a mesma fora mantida pelas autoridades dos estados, tendo o vírus chegado ao Brasil logo na sequência. 

Ora, se realmente tais autoridades sempre estiveram tão preocupadas com as vidas, porque as medidas de prevenção já não foram adotadas logo no início? 

Se de fato a preocupação são as vidas e não a economia, porque lá atrás não abriu-se mão de uma festa que movimenta significamente a economia dos estados para preservar as vidas, uma vez que as aglomerações de pessoas vindas do mundo todo em uma festa carnavalesca poderia sim ser uma fonte de propagação do vírus? 

Será que todos esses discursos são realmente de quem se preocupa com a vida ou de quem apenas quer divergir de seus adversários políticos e construir antecipadamente seus palanques de campanha? 

Agora todo mundo quer ser herói, político que fez o bem para a população, o eficiente... Mas será porque de fato as vidas são importantes ou porque é preciso desde já traçar um caminho para as próximas eleições? 

A saúde há tempos está precária, falta de leitos, profissionais, de atendimento básico. A saúde sempre foi tema de campanha política, mas a desculpa da falta de verba sempre serviu de “muleta” para cumprir com o prometido, mas incrivelmente uma pandemia conseguiu levantar até hospitais de campanha rapidamente. Será que realmente nunca houve verba para investir na saúde?

Devemos ficar atentos e buscar informações precisas, não apenas nos deixar convencermos pelo o que a mídia quer que acreditemos. Por trás de todos esses discursos, há muito interesse político que nossos olhos não veem. 

Será que quando tudo isso passar, a vida e a saúde continuarão sendo prioridade? É preciso refletir!

Escrito por: Bruna Neri

Antes de ir para o texto vamos para uma breve introdução! Porque é com alegria que eu digo que hoje o texto não é meu. Hoje, o texto é de uma grande amiga, madrinha, advogada e comunicadora: Bruna Neri Dantas, que assim como eu deu cinco minutos e deixou o sentimento guiar os seus dedos. Sempre digo que esse blog não é só meu é de todos que sentem vontade de desabafar, gritar ao mundo e essas coisas, então espero que gostem e se você sentir de compartilhar algo: fique à vontade! 

Você já deve ter ouvido as frases: “É preciso ter empatia”, “Mais amor, por favor”, “Se coloque no lugar do outro”, talvez tenha chegado a hora de colocar todas essas frases efetivamente em prática. 

Temos vivido dias difíceis, nos noticiários a cada instante informam as atualizações sobre uma pandemia que parece não ter fim. 

Diante desse cenário, temos a recomendação do isolamento social como medida de evitar a propagação do vírus, medida esta que tem dividido opiniões uma vez que tem restringido o trabalho de milhares de pessoas. 

Os discursos nesse sentido são diversos: “Temos que preservar a vida”, “A economia não pode parar”, “A economia se recupera, mas as vidas não”, “O isolamento social é a medida recomendada”, “Isolamento apenas para as pessoas do grupo de risco”, dentre outros. 

São tantas as falas e opiniões que já não sabemos mais por qual caminho seguir. Fato é, não existe certo ou errado, mas sim a realidade de cada indivíduo.

Aos que defendem o isolamento horizontal por medo do contágio, em sua grande maioria (não todos) possuem o mínimo de condições de assim se manter pelo menos por um tempo. Criticam os que querem a volta ao trabalho sob a alegação de que estes não se preocupam com a preservação da vida.

Em contrapartida, temos aqueles que são favoráveis à volta ao trabalho, não por ignorarem a vida e a tudo que estamos vivendo, mas simplesmente pelo fato de que necessitam trabalhar para se manter. Apontam as pessoas que defendem o isolamento dizendo não se importarem com a situação econômica do país. 

E é exatamente nessa divisão de opiniões que entra as famosas frases citadas no início do texto... Chegou a hora de termos empatia, de nos colocarmos no lugar do outro. 

Estamos todos na mesma situação, mas em realidades distintas e que devem ser respeitadas. Ninguém está certo ou errado por defender o isolamento ou a volta ao trabalho, não é o momento de apontarmos o outro, mas sim nos colocarmos no lugar dele e entender o que o leva a pensar de tal forma.

Todos estão vivendo a pandemia, uns em condições mais favoráveis de se manterem isolados, outros vendo suas famílias sem recursos, sem condições de pagar um aluguel, vendo seu pequeno negócio falir. 

Ninguém é a favor de se colocar em risco por simplesmente defender uma opinião, mas na maioria das vezes por necessidade, da mesma forma que ninguém escolhe manter-se isolado por defender um ideal, mas sim por medo, para preservar sua saúde ou de um familiar em risco.

Seja qual for a decisão do outro, esta deve ser respeitada. “Cada um sabe onde o calo aperta”. 

Não existe certo ou errado, o que existe é um cenário crítico, onde o que mais precisamos é efetivamente colocar em prática o amor, a solidariedade, a nossa humanidade, o respeito ao próximo, nos colocarmos de fato no lugar no outro e assim contribuir para o bem comum. 

O texto de hoje é para nós, cristãos, que ainda não entendemos o sinal deste tempo. Estive pensando nesses dias quantas vezes ouvimos irmãos sendo voz de Deus para nós advertir sobre a necessidade de vivermos uma vida mais autêntica e sairmos da situação que estamos? Quantas vezes Deus pediu para voltarmos as origens e abandonarmos as atitudes que impedem a ação do Espírito Santo? Quantas vezes Deus pediu para despertamos para a vida nova?

Pois é, não importa a pastoral, movimento, vocação ou missão que Deus confiou a você, não importa nem mesmo a região que mora; com certeza você já viu e ouviu os alertas e o avisos de Deus para mudarmos as atitudes de fariseus para cristãos verdadeiros. Para sermos guiados pelo Espírito Santo e não por nossos achismos, para obedecermos a Deus e não ao meu ego. Para deixarmos Deus aparecer e eu diminuir, para viver mais e falar menos e de parar de mandar nos outros como se fossem meus servos.

Aqueles alertas não foram suficientes para nós, o quanto caímos em nossos pecados, o quanto levamos a Igreja a ser mal vista e o quanto não honramos a Deus naquilo que Ele nos confiou?

Mas eis, que um bichinho, invisível aos nossos olhos, chega e dá um tapa em toda a humanidade, em todos os sentidos. Um tapa tão bem dado que nos impede até mesmo de realizar o básico do nosso dia a dia. Um vírus que foi capaz de quebrar a rotina inquebrável e nos jogou frente ao espelho todas as nossas misérias, aliás das misérias do mundo inteiro.

E pergunto se esse tapa será suficiente para deixarmos o orgulho e a prepotência de lado, deixarmos de lado o "eu faço, eu aconteço", deixarmos o coração aberto para Deus e não para o que eu acho? Será que tudo isso é suficiente para eu viver de fato a minha fé sem me preocupar em mostrar ao outro? Será que eu vou entender a importância do meu chamado e que eu cuido de almas e não de brinquedos? 

Passou da hora de acordarmos para a realidade e abrirmos nossa alma para sermos cristãos autênticos, passou da hora de para de mostrar aos outros que sou Santo, e buscar mais a santidade. Passou da hora de pararmos de "ser Deus". Espero que nós, cristãos possamos verdadeiramente depois dessa pandemia e desta Páscoa, sermos totalmente diferentes e fortes, vivermos a vida nova em Cristo e sermos discípulos missionários que buscam o céu para si e para TODOS. Não espere mais um tapa ou uma surpresa para entender o que Deus quer para nós como Igreja e cristãos.

Essa pergunta rodou alguns dias durante a pandemia, muitos compartilharam nas redes sociais. No começou gerou raiva, porque alguns usaram o nome de Jesus e toda essa situação triste como julgamento para defender o final do isolamento social, por temer a quebra da economia e o contrário também aconteceu. Depois gerou, em mim pelo menos, uma profunda reflexão do qual não tive resposta, apesar de alguns conseguirem solucionar tão rápido. Mas ao iniciar a vivência do Tríduo Pascal, eis que meu coração encontrou uma resposta. Se é a certa não sei, mas foi aquilo que me acalmou e compartilho com você agora. Então que fique claro: isso não é indireta, é apenas um compartilhamento da resposta que tive com as minhas reflexões, okay?

Se Jesus estivesse aqui..., primeiro que Jesus está aqui Ele morreu na Cruz, mas ressuscitou ao Terceiro dia e não é inerte ao sofrimento. Segundo, Jesus não escolheria um ou outro, porque Ele veio para TODOS, e pra Ele TODOS são TODOS. Ele cura os doentes e salva muitas situações, desde que abramos nosso coração e a porta da alma para Ele fazer o que precisa ser feito. Jesus não coloca um grau de importância na doença ou na falta de dinheiro, ou ainda no problema psicológico e o pecado que temos, mas sim aquele que se arrepende e tem um coração contrito. É a mesma coisa que acharmos que só os bandidos precisam de conversão e quem comete coisas menores não. Na Palavra mesmo diz: "o que é mais fácil dizer: os teus pecados estão perdoados ou levanta e anda?"(Lc 5, 17-26). Com isso Ele mostra que cada um tem um ponto a ser curado, tratado e cuidado, nem sempre é o que achamos ser o certo. Pelo menos é isso que Ele nos ensina na Bíblia e na vivência das orações.

Sim, precisamos dar toda atenção aos doentes, mas também precisamos cuidar daquilo que sustenta o povo, porque uns morrerão pela doença e outros pela fome. Cada um tem uma missão nesta terra: para uns a missão de curar e tratar as doenças, os médicos, e para outros a missão de dar soluções para que as pessoas continuem se sustentando, políticos, economistas, administradores. Infelizmente, e isso não é ser ganancioso é ser realista, o dinheiro que compra os medicamentos e o EPI, é ele que alimenta as famílias... Então, se os responsáveis deixarem a economia de lado as pessoas podem morrer por outras coisas, eles precisam cuidar das duas situações. Já pensou se só existisse médicos? Como ficaria os outros pontos a serem cuidados? Eles não dariam conta! Deus é perfeito, para cada pessoa deu uma missão e nós caímos na tentação de achar que um é mais importante que o outro, e não é!

Jesus, com a sua morte na Cruz e sua Ressurreição ensina que de toda tragédia podemos tirar uma lição e sermos pessoas novas. Ensina a não ficarmos de cabeça baixa só olhando a desgraça e murmurando. Mas o que nós estamos fazendo? Só olhamos para o túmulo, não que isso não seja importante, mas é preciso olhar para fora e ver que há vida fora disso tudo. É parar de julgar o outro e olhar para todos, porque TODOS são importantes e merecem amor, cuidado e cura. Olhar para a necessidade de cada um e pararmos de ser fariseus, que falam acima dos telhados, mas são vazios de atitudes no dia a dia. Todo mundo, repito TODO MUNDO ESTÁ SOFRENDO! A humanidade grita como a mulher com as dores de um parto!

Então, pare de usar o nome de Jesus para justificar os seus achismos e dar crédito ao seus argumentos, porque quando Ele precisa de você só escuta desculpas e vê apenas suas costas. Ao invés de perguntar o que Jesus faria, questione: Eu estou olhando mais para os doentes ou os pobres? Eu acho mais importante a economia ou a medicina? Aprenda a olhar para todos da mesma maneira que quer que os outros olhem para você.

Você é o tipo de pessoa que pede desculpa o tempo todo? Se preocupa em não ferir as pessoas que encontra pelo caminho? Acha que sempre está fazendo errado e por isso precisa se desculpar constantemente? Uma dica: PARE COM ISSO! 

Pare de pedir desculpas por perguntar, falar, sentar, demorar para responder uma mensagem ou retornar aquela ligação. Pare de pedir desculpas por não conseguir agradar todo mundo que você conhece. Pare de achar que você é obrigado estar à serviço de todos, menos de si mesmo. Pare de achar que é seu dever fazer o bem sempre para os outros ou que você precisar agir como super herói. Pare de achar que só você erra...

Pare de pedir ou dar desculpas para tudo e para todos, isso não irá diminuir o peso ou sua cisma de estar errado para tudo. Isso não mostrará para os outros que você é uma pessoa boa e humilde, não fará com que alguém te ame mais ou que te compreenda. A quantidade de desculpas não vai diminuir o número de gente que te traz um sentimento ruim. 

Pedir desculpa e perdão o tempo todo só irá gerar em você um sentimento de culpa e diminuir a sua autoestima. Fará com que mude o seu olhar consigo mesmo e, até mesmo, que se acomode nas situações. Será uma ótima munição para que usem e abusem de você, mostrando que você é uma pessoa ruim enquanto o mundo todo está certo. 

Diminuir a quantidade de desculpa que sai da sua boca faz com que você sinta-se mais leve, mais seguro e equilibrado. Pedir desculpa em situações que realmente são importantes e sérias. Porque temos a péssima mania de soltar nosso pedido de perdão e desculpa diariamente, mas quando realmente precisamos utilizar o nosso orgulho e ego falam mais alto. Tudo o que é usado em excesso uma hora irá faltar, e isso sempre acontece naquelas horas mais cruciais.

Claro, não é para extinguir do seu vocabulário, até porque dizer essa palavra é um gesto de educação e caráter, onde reconhecemos os nossos erros e falhas. É apenas para que você utilize da maneira correta, sem excessos. Porque o perdão só fará o efeito, de libertar e deixar a vida mais leve, se bem usado. Não deixe nunca o perdão de lado e nem seja orgulhoso, mas não se embriague com esse dom tão maravilhoso.

Talvez, você nem tenha percebido que esteja nesse círculo vicioso, mas quem sabe essa é a hora de parar, pensar e olhar para esse tipo de situação, ver se há exageros da sua parte. Veja se você não está desgastando um bem tão precioso em algo pequeno e errado.

Sim, no começo será difícil sair desse vício, vai doer, você vai estranhar e até pensar que está agindo como uma pessoa ruim, mas depois perceberá o quanto isso foi necessário para você se encontrar e colocar os outros em seus devidos lugares. Além de evitar problemas interiores futuros, vai por mim! 

Pode ser que algumas das reflexões que serão postadas nesses dias você já tenha até discutido e/ou ouvido por ai, mas se está lendo este texto é porque algo aí dentro ainda precisa acontecer. Talvez uma das grandes lições que precisamos ter é que tudo há os DOIS LADOS DA MOEDA, nunca podemos nos basear apenas em um lado da história e com aquilo que eu acho, preciso estar aberto e disposto a buscar a verdade. Digo isso porque, novamente, nos deparamos com dois tipos de pessoas: as que "não ligam para nada" e as exageradas. Olhando para elas encontraremos as respostas para sermos mais equilibrados.

Mesmo com tantas informações que são veiculadas diariamente e incansavelmente em TODOS OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO, ainda encontramos aquelas pessoas que ignoram a situação e não tomam as medidas preventivas necessárias. Com isso, acabam não só prejudicando a si mesmo, mas também a todas as pessoas. Sabemos decor e salteado que mesmo que essa pessoa não pertença ao grupo de risco ela pode ser transmissora do vírus, ao não tomar os cuidados necessários, pode transmitir a uma pessoa do grupo de risco. Neste caso, falta um pouco de bom senso e solidariedade.

Em contrapartida, nos deparamos com os exagerados. Os estoquistas de alimentos, produtos de higiene e remédios. Pessoas que correm para o supermercado e fazem a compra para 10 famílias, mesmo que todos já tenham dito que não á risco de desabastecimento, mesmo com os estabelecimentos trabalhando normalmente. Ou ainda, só porque o Trump comentou dos testes do Cloroquina, correm para estocar um remédio que serve para outras doenças, como Lupus, para o tratamento de quem adquiriu o Corona e ainda está em teste.

A única igualdade entre esses dois extremos é o EGOÍSMO. Só pensam em si mesmas e não são nada solidários. Porque um com o seu exagero tira daquelas pessoas que não tem condições e precisa de comida, remédio; e o outro acha que pode fazer tudo só porque não é o mais atingido.Não olha para o lado e vê que pode prejudicar o outro. Nesse teste que o Corona trouxe, ambos não passam.

Se ainda não percebemos toda essa pandemia é uma maneira de nos colocar a prova, de mostrar quem realmente somos e onde precisamos mudar. Neste caso, o resultado que temos é que a humanidade não está só com falta de alimentos, remédios ou produtos, mas também com falta de humanidade, equilíbrio, responsabilidade e solidariedade. Características que gostam tanto de expor, mas que no dia a dia desaparece. Não percebemos ainda que se tivéssemos EQUILÍBRIO não faltaria nada à ninguém e o risco de contrair a doença seria menor. É pela falta de humanidade que essa e outras doenças estão se alastrando. É para nos acordar e levantar para a vida!

Então, seja você do grupo que for, pare e pense em como você está agindo com toda essa situação. Faça uma auto análise e veja em qual nível você está, onde precisa investir seu tempo e esforço para melhorar. Entenda que são os pequenos detalhes do dia a dia que provam se você é tão solidário quando imagina.

*Agradeço a amiga/madrinha Bruna Neri Dantas que contribuiu com a inspiração para esse texto.

O Coronavirus trouxe enormes desafios, mas também inúmeras reflexões. Pena não ter diminuído o número de gente chata nas redes sociais.

Se antes já era difícil equilibrar a quantidade de informação que recebemos diariamente, depois do boom do vírus piorou. De um lado uns informando de maneira contínua que o COVID-19 é o pior mal que já passamos e que será avassalador se não tomarmos atitudes radicais. Do outro aqueles que fingem que nada está acontecendo e que tudo não passa de manipulação. No meio disso estão os "burrinhos perdidos", como se estivesse no horário de pico da feira e que em meio a gritaria não sabe por onde ir ou o que comprar. 

No meio disso tudo, no meio da briga dos especialistas, estão aqueles que precisam equilibrar os problemas que esse maldito vírus causou em suas vidas, precisam equilibrar trabalho, casa, família, contas e ainda o cuidado para não se contaminar. São aqueles que tentam se atualizar, mas que se irritam com tanto exagero e intelectualidade que jorra das telas de seus smartphones. São aqueles que não conseguem dormir ou sossegar porque não sabem o que acontecerá no outro dia. São aqueles que os especialistas apontam e chamam de gado ou de mortadela, de desumano ou de exagerado...

Aqueles que não podem abrir a boca que tudo estão errados.

E aí,  qual grupo você se identificou? Não sei você, mas eu e algumas pessoas que tenho conversado (já que não podemos sair de casa #fiqueemcasa) estamos no grupo "burrinhos perdidos". Cansados de procurar entender e se informar, e só encontrar uma informação que anula a outra. Não saber em quem acreditar, porque tudo o que vê e ouve de nada vale. Além de tudo isso, ter que lidar com gente chata e que só fala besteira de maneira bem ditadora, aponta o dedinho cheio de álcool gel para dar lição de moral enquanto não respeita nem os coleguinhas que estão em casa. 

São pra essas pessoas que eu digo: para! Para de querer consumir tudo sobre isso, você não vai conseguir entender ou virar especialista. Não, você não precisa saber de tudo! Você já tem caos demais para lidar dentro e fora de você, busque viver esses dias da maneira mais leve possível, apesar do clima universal estar bem pesado. Você não precisa provar pra ninguém o lado que você está, se acredita ou não, o quanto está se esforçando ou quão caridoso você é. Você não precisa refletir e opinar sobre tudo. Se informar é importante sim, mas até isso é necessário ter limite. Quanto aos babacas especialistas, seja de um lado de outro, aprenda a ignorá-los, eles não valem a sua paz e nenhum dos seus neurônios.

Para "cravar" isso em seu coração compartilho uma das melhores postagens que já vi passar na minha timeline desde a invasão do Coronavirus em nossas vidas:

 

2020 começou com toda adrenalina, emoção mas muitas oportunidades para refletirmos. Uma delas foi a última polêmica envolvendo a Igreja Católica, que antecipou a "possível" Terceira Guerra Mundial, o famoso "tapa" do Papa Francisco em uma fiel, durante sua passagem na Praça de São Pedro.

Após o episódio, que aconteceu no 1º dia do ano, o Papa Francisco levou a todos a refletir sobre paz, justiça, perdão e paciência, aproveitou este momento para pedir desculpas a fiel e a todos pela sua atitude, afirmando que perdeu a paciência e que isso não deveria acontecer. Para que o texto não fique mais longo do que o costume, você pode conferir a fala completa no link após acabar a leitura. 

Mesmo com o seu pedido de desculpas e seu arrependimento, internautas e matérias continuaram com insinuações, ataques e acusações, fazendo questão de que a história não "morresse" e que, tanto a Igreja quanto o Papa, continuasse sendo "apontados".

Essa atitude só mostrou o quanto nossa sociedade não valoriza e esquece o significado da palavra PERDÃO, AMOR E MISERICÓRDIA, já que não aceita o perdão de quem não gosta ou não está de acordo. É "engraçado", quando é um psicopata pedindo perdão a perna amolece e o coração se derrete. "Foi só mais uma vítima da sociedade", dizem eles. Porém, se uma pessoa de bem que raramente expõe seus defeitos ou que evita cometer erros publicamente ai precisa ser "queimado em praça pública", ou melhor esculachado nas mídias digitais.

O fato aqui não é transformar um psicopata em mal e a pessoa "de bem"  em santo, mas é nos levar a reflexão que todos (todos nós) cometemos erros mas temos espaço para perdoar e pedir perdão, para recomeçar, mudar de atitude e ter uma nova chance para ser diferente. Aliás, o que TODOS nós devíamos fazer era agir com perdão e não guardar rancor e nem remoer a história ou sentimentos que cada pessoa ou situação nos trouxe. É sim, lembrar de tudo isso, mas tratar como uma lição e tentar colocar em prática as boas ações.

Se a sociedade fosse tão amorosa, bondosa, inteligente e compreensiva como adoram pintar nas mídias, digitas ou não, não teríamos tantas "guerras sociais" por motivos, muitas vezes, pequenos. Ao invés de darmos ao monstro, que há em nós, o veneno do ranco, deveríamos dar o antídoto do perdão. Aprendermos, como disse no texto passado, a viver a nossa essência: o amor e o perdão. Ou acordamos e saímos desse estado de "Guerra Fria Diária", ou ela irá culminar sim em uma Terceira Guerra Mundial, o que não está muito longe de acontecer não é mesmo?

Encerro este texto sem as minhas muitas conclusões, mas deixo questões para que você reflita e encontre as respostas para mudar: Você realmente sabe ser paciente e compreensivo com os outros? O seu dia é cheio de boas ações? VOCÊ REALMENTE SABE PERDOAR E PEDIR PERDÃO?

Como não estou conseguindo gravar os vídeos vamos para os textões não é mesmo? rs' 

Depois do ataque assumido pelo EUA contra o General Iraquiano Qasem Soleimani, considerado por muitos como um dos homens mais poderosos do Irã, as especulações sobre o início da Terceira Guerra Mundial atingiram o topo dos assuntos mais falados nesta semana. Pesquisando sobre o tema descobri que em 2008 especialistas afirmaram que a Terceira Guerra Mundial seria iniciada por Irã e EUA. Será?

Não sou formada e muito menos especialista em política internacional, algo muito mais complexo do que muitos tem postado, mas é possível com todo esse fuzuê analisar e refletir como a humanidade está, com base em nossas experiências e percepções. Por isso, não podemos dizer que haverá a Terceira Guerra Mundial, mas o que se pode afirmar, sendo especialista ou não, é que o planeta em que vivemos está em um enorme colapso, um grande caos, em todos os âmbitos da vida individual e em sociedade. 

Pare e olhe ao seu redor, há guerras sociais, psicológicas, religiosas em todo o mundo e não precisamos de um diploma para notar isso. Uma humanidade que não tem mais calor no coração diante de uma boa ação, que ao invés de lágrimas ao se deparar com uma injustiça usa as más palavras para julgar um dos lados; uma humanidade que muito canta e diz sobre o amor, mas que não sabe amar. Como diz o músico/poético Chorão, banda Charlie Brown Jr: "Quem está em paz, não quer guerra com ninguém". Essa frase resume bem o motivo deste grande colapso: ninguém está em paz, por isso faz guerra até com a folha que cai da árvore. 

A Terceira Guerra Mundial começou em nosso meio há muitos anos, isso porque não temos e nem buscamos a paz, deixamos de cultivar 2 fatores que são parte da nossa essência: o AMOR e o PERDÃO. Não se ama mais de verdade, se usa e finge amar; não há perdão mais, alimenta-se o rancor com qualquer motivo. 

Para quem é cristão, acrescentamos 1 fatos, para nós primordial: o homem exclui Deus, nosso criador, de suas vidas. Gritam aos quatro cantos que Ele não é mais necessário e culpa-O pelos erros de todos. Se esquecem que quando nos afastamos da luz entramos na escuridão profunda, não enxergamos nada e acabamos caindo, tropeçando em algo ou alguém. Acha besteira? Papo de gente chata de igreja? Vamos lá, pare e pense novamente, ao tirar estes fatores do seu meio a sociedade se tornou melhor? Ou ficou pior? Bom, uma grande parcela de pessoas acreditam que tudo piorou, porque deixaram de ter estes fatores: Deus, o amor e o perdão em suas vidas.

Se temos medo da Terceira Guerra Mundial se concretizar de fato, se não queremos que aconteça, então precisa começar de nós atos de amor e perdão, dentro de casa, trabalho, escola, rua; para que reflita no outro até chegar lá no topo. Como diz a música: "A começar em mim, quebra coração". Comece por você a mudança de olhar para o outro, adotar empatia, a lutar contra o mal que há dentro de você e não apontar o outro, enxergando o que precisa melhorar em si mesmo, nas pequenas coisas do dia a dia.

"Ah! Não gosto daquela pessoa, ela nem merece esse esforço todo". O amor e o perdão não são dados por merecimento, mas pela necessidade de amar, de se doar ao outro, saber que o outro precisa. Sabe o amor e o cuidado que tantos têm gritado pela "mãe terra", animais e etc? Tenha com o ser humano ao seu lado, onde muitas vezes te gerou, cuidou, ajudou ou simplesmente por necessitar de amor.

Em resumo, não sei se a Terceira Guerra Mundial irá se concretizar, mas tenho certeza que nós precisamos estar alertas para que as guerras que citei aqui acabem dentro de cada um e no mundo todo.