Talvez, ao ler o título, você tenha se assustado um pouquinho. Tipo: Jú, como assim mentira? Tá dizendo que eu não mereço ser feliz? Opa! Epa! Não foi isso que eu disse (rs'). Então vou explicar, vamos lá! 

Bora começar mais esta semana com a Palavra de Deus? Bora lá! 

Hoje vamos meditar com o Evangelho de Mateus 5, 1-22, uma Palavra que nem é tão conhecida assim (só que não. rs'):

Vamos de releitura?! Siiiiim! 

"Finalmente eu tomei coragem, partir e levantar daquele banco que se tornou nosso ponto de encontro, o nosso lugar, onde por inúmeras vezes conversávamos por horas. Eu ali sempre querendo te ouvir e só conseguia ver o seu bom coração. Sim você tinha muitos defeitos, mas quem não tem?

Quando estávamos empolgados com os nossos assuntos, ou como diziam: dentro da nossa bolha, por algum motivo você se levantava e me deixava ali. Não entendia ao certo, porque na melhor parte você precisava sair, mas permanecia ali fitando meu olhar sob você. Te seguir fazia com que, automaticamente, meu sorriso aparecesse, mesmo que eu tentasse disfarçar. Eu te via de longe, e seus olhos diziam que ia voltar, então eu esperava por este momento. Independente das tempestades, ventanias que vieram, e não foram poucas, eu não conseguia sair dali. Quando eu pensava que não ia voltar mais e pensava que devia ir embora, você voltava. E eu só conseguia sorrir ainda mais, porque não via a hora de voltarmos a conversar, ainda mais depois de ter ido, com certeza tinha muitas novidades.

Mas, isso se tornou uma rotina, você ia e vinha tantas vezes, que comecei a me cansar e pensar que tudo aquilo que via em seus olhos e sentia ao ouvir suas histórias era apenas uma ilusão. Tudo isso começou a vir com mais intensidade em meus pensamentos, e a vontade de levantar e ir embora faziam com que meus olhos se perdesse no horizonte e não mais prestasse atenção em tudo o que contava, muito menos conseguia viver todo aquele momento juntos. Era como se eu precisasse me decidir, até que, de novo, você partiu. Então, vi naquele momento a resposta que tanto precisava: eu precisava tomar um outro rumo. Não te fitei como antes, e acho que nem percebeu, direcionei meu olhar para o caminho que me "tentava" sempre que você se levantava para partir, porque teria coragem de finalmente fazer como você, mas, para não voltar. Olhar para aquele caminho e não para você fez com que sentisse uma dor tão grande a ponto de transbordar água de meus olhos. Eu não queria ir, porque sabia que se fosse era para não mais encontrar o teu sorriso e nem o seu olhar, eu não voltaria para o nosso lugar. Eu estava desistindo daquilo que mais queria, mas que demonstrava não me querer tanto assim.

Conheça o outro lado desta história: http://diariodebordodb.blogspot.com/2016/06/agora-me-pergunto-o-que-posso-fazer.html

Falaaaaaaa galeraaaaaa! 

Pois é, hoje vou falar um pouco sobre esse meu sumiço ou as idas e vindas dentro do canal e do blog, que estão cada dia mais constantes. Já partilhei um pouco disso no meu último vídeo, mas senti a necessidade de postar aqui, porque quem sabe pode ajudar você de alguma maneira.

Você que me acompanha desde o começo, ou que já viu todo o blog e o canal, sabe o quanto eu era super fiel a programação nestas duas mídias, e o quanto detesto sair fora do roteiro. Sim, isso realmente me tira do sério. Porém, de uns tempos para cá me tornei muito inconstante e aquilo que mais detestava aconteceu, deixei de ser fiel a programação e acabei, meio que, "abandonando" o que eu mais gosto de fazer: escrever e gravar vídeo. Na realidade, muitas coisas em relação a comunicação acabei deixando de fazer, e quem me conhece sabe que isso é como tirar um pedaço de mim.

Foram várias situações que fizeram com que isso acontecesse e, confesso, que permiti que cada uma delas fossem jogadas no o baú, essas coisas que amo e meus dons (que podem não ser lá essas coisas, mas são dons. rs'). Depois de um tempo, a saudade bateu em escrever e gravar vídeos, compartilhar as coisas como eu fazia, eu tentava todos os dias voltar a ativa (devem ter percebido isso nos últimos vídeos), mas não conseguia. Quando não era o cansaço, era a falta de inspiração. Sim, até minha inspiração e criatividade foram afetadas. Claro, que com isso tudo desanimei em voltar e comecei a ver que isso não era pra mim e que era só uma fase. Acredita que até sonhar deixei? Pois é! E olha que sonhar é uma das coisas que mais faço nessa vida, hein. rs' 

Hoje eu percebo que deixei as situações e tantas outras coisas roubarem a minha alegria, esperança, sonhos e etc. Permiti que as tempestades e obstáculos entrassem na parte mais sagrada e bonita da minha essência. Mas graças a Deus, que sempre dá um jeito de te mostrar o caminho e as pessoas que foram instrumento Dele, percebi isso e a cada novo dia tenho decidido retomar ao que me pertence. Aquilo que não é propriedade de nada e de ninguém: meus sonhos, alegria, criatividade e objetivos. Claro que com muita insistência, reflexão e oração estou conseguindo aos poucos voltar ao caminho que me realiza, como tem visto. Ainda tem sido uma luta e um esforço tremendo voltar a escrever e a gravar, por N motivos. Queria muitas coisas para o blog e o youtube, mas, como eu disse no último vídeo, hoje é tudo o que eu tenho, é pouco mas é o que tenho. Espero de todo coração que Deus faça deste pouco o tudo Dele. rs' 

Mas por quê eu estou partilhando isso? Vamos a parte da mensagem e da lição (rs'): Porque haverá tempestades mais fortes e obstáculos maiores que farão com que você não tenha forças de levantar ou desacredite de que aquilo é para você. Vão querer roubar aquilo que é seu e te desviar do teu caminho, porque sabem o "estrago" que poderá fazer com a sua  felicidade. Isso porque você lutou tanto que está cansado de ter que buscar forças para conquistar aquilo que quer. Você vai se ver, em meio a isso, perdido, sem forças e ás vezes sem sentido de continuar ali, lutando. Mas são essas tempestades e obstáculos que te farão enxergar qual é o sentido de tudo isso, porque eles te "obrigaram" a entender porque você tá se esforçando tanto. Nessas horas cabe a você, mesmo com a visão turva, olhar para trás e ver tudo o que já superou, depois direcionar o seu olhar para frente, onde está o seu objetivo ou sonho e notar que no final irá valer a pena. Na realidade, tudo isso só nos faz saber valorizar aquilo que mais queremos. Como meus amigos (homens) dizem; Tudo o que vem fácil, vai fácil! 

Se você está passando por algo parecido e está a ponto de desistir do seu objetivo ou sonho, te digo uma coisa: Insista! Se está difícil é porque está no caminho certo! Vai que vai e verá que no final tudo valerá a pena! Quando você não ver motivos para continuar lembre-se porque começou, porque as razões não estarão nas pessoas ou nas situações ela está dentro de você! 

Ah, e não! O blog e o Youtube não vão acabar! Eu não desisti deles, só dei uma pausa e que acabou! Sim eu estou voltando, aos poucos, mas estou. Espero, e lutarei para ser melhor do que antes! E vamo que vamooo! =D

Nem só de melancolia e "amorzinho" vive esse blog, mas, também, de assuntos do nosso dia a dia. rs'

Hoje vamos refletir sobre essa "cachoeira" que tem descido do céu nos últimos dias em nossa cidade, principalmente, em Guarulhos e a capital de São Paulo. Temos visto inúmeras notícias sobre vários pontos de alagamentos. Ruas que se transformam em rios em pouquíssimos minutos. Daqui a pouco o Uber pode ter a opção de barco. rs' 

Esses fatos me recordaram daquela crise hídrica, você lembra? Aquela, que começou em 2014 e gerou racionamento de água em vários lugares. O motivo: a falta de chuva, uma seca enorme, mas, também, óbvio, pela falta de gestão dos nossos políticos (claro né?!). Essa crise se arrastou por vários meses, anos também. Pelo menos aqui na minha cidade, Guarulhos, estamos começando a sair dela só agora. Veja bem, ESTAMOS COMEÇANDO A SAIR! Porque é um dia com água e outro não! 

Enfim, naquele tempo, muitos especialistas, formados de fato ou não, disseram que demoraria muito tempo para as represas voltarem ao nível normal, consequentemente a população viveria nesse tempo de racionamento por alguns anos. Lembro que uns afirmavam que duraria bem mais de 10 anos. Realmente a situação era muito feia, mas tinha uns que exageravam né (para variar)? Independente disso, a maioria das pessoas concordavam em um ponto: para sair da crise só acontecendo um milagre! Ou, como muitos brincavam, só se São Pedro fizesse a parte dele.

Pois é, meu caro leitor, se olharmos para as chuvas deste e dos anos anteriores podemos concluir que o milagre aconteceu e que São Pedro fez a parte dele, certo?(O milagre podia acontecer também na crise moral deste país. rs') Por que, por um acaso, você ouve alguém falando do baixo nível das represas? Ou ouve sobre o volume morto? Nada né? Pois é, é como se tudo aquilo nem tivesse existido, não é mesmo? 

Podemos, então, concluir que o problema foi resolvido? Claro, que não! Porque bem sabemos que a crise não foi só pela falta de chuva, mas por falta de organização e preocupação do governo com o povo. Sim, São Pedro fez a parte dele (rs') e o milagre aconteceu, mas e nós? E o governo? Aprendemos a lição e estamos fazendo a nossa parte? Ou será que precisaremos passar por mais uma crise para aprender a utilizar a água da maneira correta, e eles a distribuírem como se deve?

O problema é que sempre diante de uma crise clamamos por milagres ou pedimos que tudo se resolva muito rápido, mas não olhamos onde nós erramos ou o que esse problema quer nos ensinar. Quando o milagre vem e todo aquela crise acaba ,e tudo fica "maravilhoso" de novo, voltamos a fazer as mesmas coisas, ou de maneira pior. Vivemos assim dependentes destes milagres extraordinários, que são bons sim, mas que se não olhamos da maneira como se deve vira apenas uma solução mágica. Gerando em nós o mimo e a falta de responsabilidade.

Olhando para essa crise que vivemos, e ainda enfrentamos, foi isso que aprendi: nós pedimos o milagre e que Deus faça por nós, mas nós estamos fazendo o que? Ele faz a parte que lhe cabe e eu preciso fazer a minha, porque senão a obra estará incompleta e continuaremos nesse ciclo de crises, por quê? Porque não aprendemos com nossos erros, não amadurecemos. Possamos aprender que temos um papel na sociedade, e em tantas outras coisas, que cabe apenas a mim e que não posso deixar de fazê-la, por que haverá consequências. 

Agora teremos "vida de cristão" aqui no blog também!! (Eeeeeh. rs')

Você que não sabe o que é, vou explicar. O vida de cristão é uma categoria que pertence ao meu canal no Youtube, onde abordo sobre temas relacionados a Deus e a igreja, de forma mais direta. Depois você pode conferir, só clicar aqui! Porém, aqui no blog, vou refletir sobre um trecho bíblico, para que possamos começar a semana muito bem, por isso essa categoria vai acontecer sempre (assim espero) na segunda. Se você, tem alguma reflexão e deseja partilhar clica aqui e fique a vontade! Como sempre digo: o blog é seu também!

Faremos assim, vou replicar o trecho bíblico, você lê e medita por 1 ou 2 minutinhos. Se quiser, depois, leia a minha reflexão que pode ser a mesma que a sua ou irá complementar. Então vamos começar meditando o versículo 2 do Capítulo 10, do Evangelho de Lucas: "E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita."

Com certeza você já deve conhecer esse trecho, porque ele é muito falado, ainda mais no tempo em que estamos vivendo. Para nós que servimos a Deus vemos o quanto essa palavra é real, muito atual. Muitas vezes quando somos chamados a servir e a doar a nossa vida na igreja e pelos irmãos não imaginamos o tamanho da missão que nos espera, fora a exigência. Achamos, quando vemos alguém cantando ou pregando, de quê são só flores e que é só aquilo ali. Porém, conforme vamos dando passos vemos que para pregar é necessário ter intimidade com o Senhor, com a sua Palavra, estudar a bíblia e os documentos da igreja, fora a conversão diária que deve ocorrer. Para cantar, eu preciso buscar conhecimento técnico e espiritual, preciso ir em outros dias para ensaiar, chegar horas antes e etc. Como dizem: as coisas vão além do que nossos olhos conseguem enxergar.

Fora a messe ser grande, os trabalhadores são poucos. Poucos, não porque Deus não chama, muito pelo contrário, e é bíblico que "muitos são os chamados". São poucos porque nem sempre aceitam o chamado, uns tem medo, outros não querem se comprometer de fato com aquilo que Deus propõe e tantos outros motivos. Como diz a música: "são muitos os convidados, quase ninguém tem tempo...", é exatamente isso que acontece muitos começam a servir mas ao notar a grandiosidade da messe e das exigências que isso traz voltam atrás ou fazem de qualquer jeito. A messe que já é grande acaba se tornando penosa para muitos de nós, porque o outro não faz aquilo que assumiu. 

O trecho acaba orientando a pedir ao dono (Deus) que mande mais trabalhadores para a colheita, e ao ler pensei, claro, em rogar a Deus que faça isso: envie pessoas comprometidas e que amam o dono da messe para que a missão seja concluída e que a colheita dê frutos. Mas precisamos pedir, também, a Deus que nos ajude a olhar a dimensão da missão, em cada ponto que ela é formada, para que eu e você possamos nos comprometer de fato e que não sejamos esses "poucos trabalhadores", mas sim que possamos ser aqueles que dão bons frutos. Possamos a cada dia aumentar o número de trabalhadores não só em quantidade mas em intensidade. Acredito que seja isso que a Palavra foca, não em quantidade mas na profundidade que eu estou comprometida(o) com a missão que foi confiada.

Sejamos os bons trabalhadores comprometidos e que com o nosso trabalho possamos contagiar aqueles que estão caídos e atrair mais pessoas para ajudar na messe. Amém! 

Espero que essa reflexão te ajude a viver bem esta semana e se quiser refletir ainda mais sobre esse tema, deixo aqui o último vida de cristão que postei lá no Youtube, que abordou um pouco sobre esse assunto também! 

Essa foi a pergunta que pairou sobre a minha cabeça essa semana: por quê as pessoas que amamos se vão? E às vezes se vão quando menos esperávamos. Isso porque lembrei muito daqueles que foram importantes, porém não estão mais aqui, bateu aquela saudade. Acredito que a maioria das pessoas já se questionaram sobre isso, principalmente, quando amamos, então, mais ainda. Parece que essa pergunta só aumenta a saudade e a dor da perda, não é mesmo? Além de mostrar que não sabemos perder. Porque vamos combinar que não é nada legal perder.

"Eu tentei! 

Tentei uma nova opção e busquei viver as novidades que a vida estava me proporcionando. Não nego, foi difícil dar esse passo, me arriscar naquilo que tenho mais medo, mas eu fui.

"Agora estou aqui olhando para as belas paisagens que passam pela janela deste ônibus e penso: onde estará você? Quando que vamos nos encontrar? Quando finalmente eesa distância entre nós vai diminuir?...