Inglaterra: Londres - Parte 1

By Juuliana Priscila - 14:00


Rumo a Londres - Avião da TAMDepois de quase quebrar a mão da Joyce, minha irmã-amiga e companheira de viagem, era hora de aguentar 12 horas dentro do avião. Não sei como é os vôo nacional mas o internacional é muito top, a poltrona não é muito confortável mas dá para tirar um cochilo bem legal, mas tirando isso é uma diversão porque você pode ouvir música, assistir filme e jogar. Nem preciso dizer que durante toda a viagem eu fiz tudo isso e ainda dormi e conversei bastante com a Joyce (óbvio). Outra coisa, o que é a comida do avião? Olha me deu até água na boca, de tão bom que era. Tivemos apenas uma turbulência que pareceu mais um carro passando nas ruas de Guarulhos do que turbulência mesmo, graças a Deus! O que foi ruim é que tem uma hora que você não tem mais o que fazer no avião e quer chegar logo, porque seu corpo tá doendo e sua mente agitada para pousar logo. O pouso foi super tranquilo também! 

Esteiras do Aeroporto de HeathrowChegamos em Londres, aeroporto de Heathrow, às 15h , mais ou menos. Ao sairmos do avião caminhamos uns 10 minutos até chegar na imigração, ou até mais viu, tem muito corredor e aquelas esteiras retas parece que nunca vão acabar. Na imigração, uma fila enorme e nessa hora eu fiquei com receio, porque os ingleses são aquele povo super certinho sabe? Qualquer documentação que falte, por mais insignificante que seja, eles te mandam de volta. Teve umas duas pessoas que eles levaram para uma sala porque estavam sem documento, o meu inglês já não estava lá essas coisas, já viu o meu desespero né? Fora que eu e a Joyce passamos em guichês separados, mas graças a Deus meu inglês não me complicou e os meus documentos estavam certinhos. Mas dá medo gente! Então se você quer ir para Londres saiba que: não é preciso aquela burocracia de visto como o EUA mas você precisa apresentar o seu passaporte, levar o limite mínimo de dinheiro para cada dia que você ficará por lá, informações dos locais que vai se hospedar e a passagem de volta, ou para outro país (como foi nosso caso). 

Depois disso fomos buscar as malas, o momento em que você torce para a sua mala passar naquela esteira, caso seja uma pessoa cheia de neura como eu (rs'). Assim que pegamos a mala e o dinheiro fomos comprar a passagem do transporte público, lá você pode comprar um cartão por um valor fixo e que poderá usar durante os dias ficará e que integra o metrô e ônibus (eu esqueci o nome do cartão, mas é só explicar para o rapaz do guichê). Ah! Sim, eles tem um linha de metrô que vai até o aeroporto! A nossa única dificuldade foi ficar andando com as nossas malas, que não eram tão grandes assim.

Metrô de Londres
Ao entrarmos no metrô eu percebi que estávamos, realmente, em outro país e melhor em LONDRES. Não só porque o vagão é diferente, a disposição das poltronas são na vertical, mas, também, pelas pessoas e o modo como se portam. Por falar em pessoas, acredita que no caminho do metrô para o Hostel encontramos um brasileiro? Pois é, como diz a Joyce "brasileiro é igual grama, tem em todo lugar" (rs'). Olha a situação dele: ia ser padrinho de um casamento na Itália, mas antes foi para Londres para visitar e companhia aérea acabou perdendo a sua mala, ele estava só com a mochila. Entendeu porque o meu medo quando fui pegar a minha mala? Essas coisas acontecem. Ah! A vista durante o caminho foi a melhor possível, me sentia em um filme, porque lá as casas são meio que padronizadas e as "periferias" nem parece que são. rs' 

Quando descemos na estação que precisávamos, que era próxima do Hostel, fiquei megamente desanimada porque tinha uma escada ENORME, pensa uma menina magra com uma mala média e pesada subindo uma escadaria. Mas ao sair da estação e caminhar naquelas ruas, o cansaço passou eu queria ficar ali parada admirando. Na terra da Rainha, o volante do carro e a referência das ruas são ao contrário, se aqui a direção é na esquerda lá é na direita, gente isso dá uma confusão na hora de atravessar. rsrs' 

Sala do Hostel Palmers LodgePartimos rumo ao Hostel, não tivemos muita dificuldade em andar por lá, só para encontrar a rua de onde ficaríamos porque estavamos sem referência de direita e esquerda, também porque as ruas são bem parecidas. Mas nessa hora que pensamos estar perdidas apareceu um anjo, Deus sempre nos ajudando, um menino que do nada apareceu e perguntou se precisávamos de ajuda, ao comentarmos sobre a nossa dúvida descobrimos que ele estava no mesmo Hostel que ficaríamos. Ele nos contou que era de uma cidadezinha alemã e que tinha ido para passar o final de semana em Londres, mas olha que chique né? Pois é, os jovens europeus fazem muito isso, porque a facilidade de ir para outro mais é enorme. Claro que a primeiro momento ficamos com muito medo, ainda mais por estarmos acostumados com um país cheio de insegurança, mas lá é muito comum as pessoas oferecerem ajuda sem segundas ou terceiras intenções. Mas só percebemos isso depois! 

Nuggets e Batatas Fritas de Londres
Chegamos no Hostel por volta das 18h, um lugar super jovem e descolado, acertamos as coisas na recepção com um menino que parecia um dos integrantes do Jonas Brothers, é meninas lá os meninos são lindos e educados (rs'). Logo na recepção eles já nos deram a senha do Wi-fi e o cartão que era a chave do nosso quarto, que havia mais 12 meninas. Depois fomos conhecer o bar que tinha dentro do local, lá tem muita bebida alcoólica, tanto que quando pedimos um suco de laranja a garçonete até estranhou, outra coisa muito boa de Londres e que tem de monte lá são as batatas fritas e os nuggets (foi nossa maior pedida lá. rs'). Além disso tinha uma mesa de sinuca e televisão, onde o pessoal estava assistindo futebol (aaaai sim hein! rs'). E ai fomos descansar com um sorriso de uma ponta da orelha a outra!

Amanhã eu continuo contando sobre o segundo dia dessa aventura, que só começou! 

*Se você perdeu o começo dessa série clique aqui

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