O medo de se machucar é maior do que a vontade de ser feliz!
By Juuliana Priscila - 09:00
Antigamente, as crianças amavam brincar na rua, era futebol, taco, carrinho de rolimã, bolinha de gude e etc, brincadeira era o que faltava. Mas, de vez em quando, bem de vez em quando (só que não. Rs'), em meio a tudo isso uma ou outra se machucava feio, era aqueles rasgos “bonitos” cheio de sangue (eca. Rs'), muitas vezes para a dor passar e curar era preciso passar Merthiolate, quem é dessa época vai lembrar. Depois que se machucavam elas paravam de brincar ou decidiam nunca mais tentar subir naquela árvore, por exemplo? NÃO! Não esperavam nem o tempo para o remédio passar e nem ouviam a advertência da mãe. Logo corriam, desesperadamente, para a mesma brincadeira que o machucou, e voltava sorrindo e nem ligavam para o machucado.
Entendeu? Acho que isso ilustra muito bem o fato de quê nos machucar não pode nos impedir de continuar “brincando”, buscando aquilo que nos faz feliz ou que mais queremos, porque a dor da ferida passa, mesmo que a cicatriz fique ali, passa mas a felicidade de fazer e estar com quem amamos não passa. Mas, infelizmente, a nossa geração se tornou “mimizenta”, machucou já faz bico, cruza os braços e não quer mais brincar. Isso quando quer passar o remédio né? Porque tem uns que ficam lá chorando de dor mas não quer cuidar do machucado, gosta de um drama.
Talvez por isso não sabemos mais o que é ser feliz, porque tudo nos gera medo e deixamos que isso nos controle. Porque, eu e você, alimentamos mais o nosso medo do que a vontade de ser feliz e achamos que ela tem que brotar em nós, não haverá nenhum esforço da nossa parte para que isso aconteça. Estamos errados! Talvez deveríamos... talvez não! Devemos ser como essas crianças que se machucaram, vai passa Merthiolate e depois corre pra brincadeira de novo, foi só uma queda.
As crianças, de antigamente, não queriam nem saber de machucado, mas só de brincar. Aí de quem ou do que atrapalhasse a diversão delas (rs'.). A cada dia é mais urgente chamarmos a criança que está dentro de nós para que ela nos ensine a viver de maneira simples e intensa, e a ser verdadeiramente feliz. Possamos, independente das nossas feridas, ter cada dia mais a vontade de não deixar de brincar e se cairmos, levantar e correr para voltar a nos divertir.
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